Filho
de bombeiro militar e membro da classe dos bombeiros civis, Bim da
Ambulância destacou a importância da função, além da capacitação e a
dedicação que marcam a categoria que, no entanto, não conta com o
reconhecimento formal e a regulamentação da profissão.
Ao
final do encontro, que reuniu oficiais do Corpo de Bombeiros Militar e
membros da Guarda Municipal, associações e entidades de bombeiros civis e
voluntários, além de diversos membros da categoria, que tiveram a
oportunidade de se manifestar, os vereadores se mostraram satisfeitos
com a boa receptividade demonstrada pelas corporações à ideia de agregar
esses profissionais em ações como prevenção e combate a incêndios e
atendimentos pré-hospitalares no município, não apenas em eventos e
casas de shows, mas também em órgãos públicos e estabelecimentos
comerciais.
De
acordo com Bim da Ambulância, apesar da relevância dos serviços
prestados, de forma voluntária ou mal remunerada, os bombeiros civis não
contam com uma identidade própria ou uma documentação de fé pública que
proporcione seu reconhecimento profissional. Para ele, é necessária uma
qualificação e certificação formal, além da padronização da categoria,
sob a supervisão e orientação do Corpo de Bombeiros Militar, de forma a
prepará-los para atuar em âmbito municipal junto às forças de segurança,
sem invasão ou superposição de competências, em caráter de colaboração e
complementação aos serviços prestados.
Representando o Corpo de Bombeiros de MG, compuseram a mesa o coronel Ezequiel Silva e o capitão Fernando Augusto Silva; da Guarda Municipal de BH, o gerente operacional major Sinval José Campos, o inspetor Charles Augusto e o presidente do Sindiguardas, Pedro Ivo Bueno; o chefe de gabinete do Cel. Piccinini e ex-oficial do Corpo de Bombeiros, coronel José Honorato; o presidente da Federação Brasileira de Bombeiros Civis (Febrabom), Handerson Fábio Alves; a diretora de Formação de Bombeiro Civil, Elaine Vieira; o presidente da Associação de Bombeiros Voluntários (ABVMG) Roberto Procacio; além de diversos bombeiros civis, alunos da academia de Bombeiros Civis do Estado (Acadebom) e membros de entidades, que lotaram o plenário.
Representando o Corpo de Bombeiros de MG, compuseram a mesa o coronel Ezequiel Silva e o capitão Fernando Augusto Silva; da Guarda Municipal de BH, o gerente operacional major Sinval José Campos, o inspetor Charles Augusto e o presidente do Sindiguardas, Pedro Ivo Bueno; o chefe de gabinete do Cel. Piccinini e ex-oficial do Corpo de Bombeiros, coronel José Honorato; o presidente da Federação Brasileira de Bombeiros Civis (Febrabom), Handerson Fábio Alves; a diretora de Formação de Bombeiro Civil, Elaine Vieira; o presidente da Associação de Bombeiros Voluntários (ABVMG) Roberto Procacio; além de diversos bombeiros civis, alunos da academia de Bombeiros Civis do Estado (Acadebom) e membros de entidades, que lotaram o plenário.
Iniciativa complementar
Além
do projeto que está sendo elaborado por Juliano e Bim, já tramita na
Casa o PL 102/13, assinado por Tarcísio Caixeta (PT), Vilmo Gomes
(PTdoB) e Coronel Piccinini (PSB), que obriga a instalação e a
manutenção de unidade de combate a incêndios e primeiros socorros,
composta por bombeiros civis, em atividades instaladas em edificações
com mais de 5 mil metros quadrados e em locais ou eventos que concentrem
mais de mil pessoas.
Presentes
à audiência, Caixeta e Vilmo apoiaram a ideia dos colegas de criar um
destacamento desses profissionais no âmbito do Município, e se
disponibilizaram a debater o tema conjuntamente de forma a obter uma
sinergia entre as propostas e direcionar a questão em conformidade com
os anseios da categoria, já reconhecida em lei federal (11.901).
Critérios e definições
Os
participantes levantaram diversos aspectos a ser considerados em
relação à efetivação da medida, como a capacitação e o credenciamento
das associações e cursos de formação dos bombeiros civis; os critérios
de seleção, admissão e vinculação empregatícia; atribuição de funções e
competências; quantidade e treinamento dos efetivos; infraestrutura e
equipamentos necessários; além de questões de ordenamento legal,
técnicas, jurídicas e orçamentárias.
Diante
do grande número de participantes e temas abordados na reunião, Bim e
Juliano disseram que vão analisar os aspectos a serem definidos e
debatidos junto às partes envolvidas, contribuindo para o
aperfeiçoamento do projeto de lei. Eles também disponibilizaram e-mails e
telefones de contato para que os participantes possam acompanhar a
elaboração e o andamento da questão na CMBH, além de enviar
considerações e sugestões.
Os
vereadores Professor Wendel (PSB), Bispo Fernando Luiz (PSB) e Dr.
Sandro (PCdoB), membros da Comissão, além dos colegas Wellington Sapão
(PSB), Jorge Santos (PRB), Orlei (PTdoB) e Veré da Farmácia (PTdoB), que
também participaram do encontro, declararam o apoio e defenderam a
valorização da categoria.
Fonte: http://portal6.pbh.gov.br/dom/iniciaEdicao.do?method=DetalheArtigo&pk=1100266
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