sábado, 8 de junho de 2013

Delegação do Taiti é acompanhada por Guardas Municipais

TAITI
Holofotes nunca imaginados
Jogadores da primeira seleção a chegar ao Brasil ficam impressionados com recepção e assédio
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Curiosidade
Formada em sua maioria por jogadores amadores, seleção do Taiti desperta interesse
PUBLICADO EM 08/06/13 - 03h00
THIAGO NOGUEIRA
Garotos alvoroçados na porta do hotel, inúmeras fotos e pedidos de autógrafos. Não. Não é a seleção brasileira, tão pouco jogadores de Atlético, Cruzeiro ou qualquer astro de TV. Primeiro time a desembarcar no Brasil para a Copa das Confederações, o Taiti tem despertado a curiosidade e recebido holofotes nunca antes imaginados.
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Com camisetas floridas – as flores representam receptividade –, os taitianos desembarcaram na madrugada de ontem no aeroporto de Confins estranhando tanta badalação, já que eram esperados por vários órgãos de imprensa. Pela manhã, a tietagem continuou no hotel, na região da Pampulha. Alunos de uma escola próxima foram conhecer os novos “vizinhos”. “Pedi uma camisa. Um deles prometeu me dar após o jogo-treino contra o América”, contou o estudante Bryan Prado, 14, que usou o inglês para se comunicar. Bryan também ganhou autógrafos na chuteira, mas o amigo brincou. “Se você colocar na internet para vender, não vai achar nem R$ 5”, falou o estudante Mário Sá, 21.

De certo modo, a brincadeira do garoto tem certa razão. É tudo muito novo para uma seleção praticamente amadora, que tem um operador de telemarketing, um professor, um motoboy e outros dez desempregados no grupo que vai disputar a Copa da Confederações. Quem está empregado, inclusive, precisou pedir uma licença de três meses.

“É a primeira vez que viajamos na primeira classe de um avião”, destacou o técnico Eddy Etaeta que, ao lado do atacante Steevy Chong-Hue – herói da final da Copa das Nações da Oceania, na final contra a Nova Caledônia –, participava também da primeira entrevista coletiva. Na conversa, os taitianos mostraram simpatia, falando ora em inglês, ora em francês, sua língua oficial.


Segurança. O time da Polinésia Francesa está recebendo proteção 24 horas do Centro Integrado de Comando e Controle Regional de Minas Gerais (CICC). Ontem à tarde, a delegação foi acompanhada de guardas municipais e agentes da BHTrans no deslocamento do hotel para o treino no CT Lanna Drummond.

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